CRIAÇÃO DE CONTEÚDO ACESSÍVEL

Fornecer conteúdo acessível e inclusivo é responsabilidade de todos.

 

Uma experiência de aprendizagem utiliza um grande número de interações, como botões, controles deslizantes, elementos ou atividades de arrastar e soltar, texto em diferentes fontes, tamanhos e cores etc. Projetar um curso de e-learning de forma que não represente uma barreira para algumas pessoas é um desafio. Aqui estão algumas soluções que tornarão seus cursos mais acessíveis.

 

1. menos é mais

Quanto mais elementos interativos seus cursos tiverem, mais difícil será tornar o conteúdo acessível. O mesmo vale para certos elementos decorativos que distraem em vez de aprimorar a mensagem. 

 

Embora possamos projetar a maioria das interações para serem acessíveis, devemos evitar usá-las em excesso, pois elas podem ser um obstáculo para algumas pessoas. Por exemplo, as pessoas que usam tecnologia assistiva para navegar no curso talvez não consigam realizar algumas interações de arrastar e soltar.

2. fácil navegação

Todas as telas do curso devem ter uma estrutura clara com o uso constante de títulos e seções. Além disso, é importante que a navegação pelo curso seja o mais simples e linear possível.

 

Você deve garantir que os títulos e cabeçalhos, bem como os botões que se repetem ao longo do curso (menu, voltar, próximo, informações etc.) apareçam no mesmo lugar.

 

Isso ajudará os usuários a se orientarem, preverem e processarem o conteúdo. Também é de grande relevância para as pessoas que usam tecnologias assistivas, pois as ajudará a localizar, navegar e escanear o conteúdo com mais facilidade e rapidez.

3. Acesso ao teclado

Algumas pessoas se movimentam pelo curso com o teclado e não com o mouse, portanto, o conteúdo de aprendizagem deve ser compatível e acessível com o teclado.

 

Para que eles possam navegar de forma coerente, é importante que você se certifique de organizar a ordem do foco corretamente em cada slide. A ordem de foco refere-se à ordem de leitura dos elementos, portanto, é importante que você organize o conteúdo da mesma forma que ele aparece em cada tela. Da mesma forma, é conveniente ocultar da ordem de foco os elementos que são apenas decorativos ou que se repetem continuamente, para evitar que os usuários leiam conteúdo desnecessário.

4. Contraste e fonte

Pessoas com deficiência visual geralmente têm dificuldade para ler textos ou elementos na tela devido aos níveis de contraste e/ou ao tipo e tamanho da fonte.

 

Como regra geral, devemos verificar se há uma boa relação de contraste entre os elementos na tela e o plano de fundo. Para isso, é possível usar uma ferramenta como o verificador de contraste de cores do WebAIM.

 

Além do contraste, evite fontes com muitos traços, que podem ser mal interpretadas e são difíceis de ler, e certifique-se de que o texto seja grande o suficiente para que os usuários possam ler sem problemas.

5. Alternativas de texto

O texto alternativo é essencial para as pessoas que usam leitores de tela, para que possam descrever objetos que transmitem significado ou contexto ao usuário.

Lembre-se de que o texto descritivo é usado para descrever em palavras o conteúdo de um elemento não textual que tenha algum significado relevante para o contexto (uma imagem, um objeto...), portanto, ele deve ser conciso, descritivo e fácil de entender. Se uma imagem ou elemento não for descritivo e for apenas decorativo, você deverá dispensar o texto alternativo.

As diretrizes acima permitirão que mais pessoas acessem o conteúdo e aprendam sem barreiras. Fornecer conteúdo acessível e inclusivo é responsabilidade de todos.

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